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Cazador

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Cazador, criado por Jorge Lucas, que assina os roteiros e a arte, junto com Claudio Ramírez, é um dos mais populares personagens dos quadrinhos argentinos.

Cazador é um anti-herói  por excelência. Na verdade, uma paródia purgante que percorre algo semelhante ao nosso mundo e vive na Argentina. Um “farofeiro”, como diríamos aqui no Brasil, simpático, escroto e um mulherengo, um fanático... enfim, um ser humano adorável e nojento, um reflexo distorcido dos super-heróis americanos, só que argentino. Ele passou pela história, por muitas guerras (a maioria delas eram sua culpa) e enfrentou outros personagens de quadrinhos argentinos, arremedos de personagens americanos e japoneses.

Criado nos anos 90, teve nomes como Ariel Olivetti, Mauro Cascioli, Fernando Calvi e outros grandes nomes dos quadrinhos em suas páginas. 

O seu principal componente é o humor, a paródia irreverente. Tanto que haviam muitos casos de pessoas que não liam quadrinhos em geral, mas liam Cazador. Um sucesso inesperado até mesmo para os autores, em especial entre o público adolescente, que adorava histórias em quadrinhos violentas, bem humoradas, com conteúdo sexual e com desenhos muito consistentes, influenciados pela arte de Simon Bisley, Frank Frazetta, misturados com o emergente, na época, estilo da Image Comics, e outros.

Cazador foi um sucesso de vendas na década de 1990 na Argentina. Superando Marvel e DC Comics naquele país e furando a bolha dos leitores de quadrinhos convencionais. “Cazita” atingiu em cheio o público com seu humor ácido.